O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel (Malpi) fez hoje à tarde (31/08) o lançamento da nova identidade visual. A marca foi desenvolvida pela equipe de Comunicação e Marketing da instituição, na busca retratar a ambientação e apresentação ao ar livre.
“É um dos seus grandes diferenciais, transmitindo a ideia de um museu vivo e em movimento”, afirma o coordenador de comunicação, Marcos Dalmoro. Ele explica que buscou-se ampliar a imagem do museu para além do seu acervo histórico, expandindo seu posicionamento para um ambiente que também proporciona interação e lazer, atraindo a comunidade para o espaço com o intuito de fomentar cultura e desenvolvimento.
Sobre a logo
As linhas que formam a marca se entrelaçam em constante movimento, transmitindo a ideia de um espaço vivo em meio a natureza, conceitos que também são refletidos nas cores utilizadas. Além disso, formam um vale que representa as Encostas da Serra Geral e a cidade de Orleans (Terra das Colinas), onde o museu está instalado. As linhas também remetem a letra “M” de museu.
O prefeito de Orleans, Jorge Koch, esteve na cerimônia e elogiou a iniciativa. “O design ficou muito moderno e bonito, foram muito felizes na escolha da nova marca”, disse o prefeito, entusiasmado com a representação das colinas.
O presidente da Fundação Educacional Barriga Verde (Febave) e reitor do Unibave, Guilherme Valente de Souza, lembrou da importância do Museu para o município de Orleans e da região, por ser um Patrimônio Cultural Brasileiro, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e um dos principais equipamentos culturais da região.
Histórico do Malpi
O Malpi é o primeiro museu do gênero da América Latina. “É um ambiente natural, destacando o acervo proveniente da imigração europeia”, lembra a diretora Valdirene.
Inaugurado em 1980, o Museu teve como principal idealizador o Padre João Leonir Dall’Alba. É tombado pelo estado de Santa Catarina e pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, como patrimônio cultural brasileiro, que destaca o modo de vida dos colonizadores no início do século XX.
As construções, são de características tradicionais e abrangem: capela, engenho de farinha de mandioca, estrebaria, galpão de serviços domésticos, cozinha de chão batido, casa do colono, cantina, meios de transporte, engenho de cana-de-açúcar, serraria pica-pau, oficinas artesanais, marcenaria, atafona, balsa, ferraria, monjolo e Centro de Vivências.Além disso, também encontramos instalada nas dependências do Museu, a Casa de Pedra, que abriga o Centro de Documentação Histórica Plínio Benício (CEDOHI), salas de exposições e Laboratório de Conservação e Restauração (Lacor).