Os técnicos do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel (Malpi) estiveram, no fim de semana, na comunidade de Chapadão, em Orleans, realizando pesquisas para o projeto de criação e implantação do Espaço de Memória da comunidade. Acompanhados do presidente da Associação Cultural de Descendentes de Poloneses da Encosta da Serra Catarinense (Apolsca), Luis Gaizinski Slachta, eles visitaram propriedades e recolheram objetos.
O projeto “Espaço de Memória do Chapadão” está sendo executado com recursos do Termo de Fomento da Prefeitura de Orleans, repassados a Apolsca, por meio do departamento de Cultura do município. O valor é de R$ 20 mil, previsto pelo projeto de Lei nº 2.996, aprovado na Câmara Municipal, no dia 20 de abril. Os técnicos do museu foram convidados pela Apolsca para pesquisar e organizar o espaço.
Uma das visitas feitas “in loco” foi na propriedade Antônio Matuchaki, juntamente com sua mãe Jadviga Ruzanski Matuchaki, de 92 anos, e da família do José Slachta, 94 anos. Eles cederam alguns objetos para compor o espaço de memória, como derla, peneira, gadanha. Conforme a diretora do Malpi, Valdirene Böger Dorigon, as visitas às famílias do Chapadão são uma etapa essencial para a coleta de informações e objetos.
“A partir deste levantamento, será possível organizar o layout expositivo do Espaço de Memória do Chapadão, com elementos de imagens, textos e objetos”, comentou Valdirene. Segundo ela, outras visitas ainda serão realizadas para complementar a pesquisa.