O Museu ao Ar Livre Princesa Isabel recebeu, no último sábado, dia 26, a visita de duas turmas de acadêmicos da Unesc. Alunos da segunda fase do curso de Pedagogia e da quarta fase do curso de História estiveram no museu e também no arquivo histórico, conhecendo o acervo documental da Colônia Grão-Pará.
Os futuros pedagogos experienciaram os conceitos teóricos da sala de aula com a vivência pedagógica por meio de uma análise interdisciplinar das diferentes paisagens. O local foi escolhido para a visita e desenvolvimento das atividades de observação, além de um piquenique compartilhado. Conforme a pedagoga e museóloga que conduziu os visitantes, Rosani Hobold Duarte, foram abordados temas como memória, trabalho, paisagem, educação, cidadania e as diferentes possibilidades de pesquisa no museu, com foco na interdisciplinaridade.
Foram envolvidas as disciplinas “Educação, Movimento e Corporeidade” e “Fundamentos Teórico-Metodológicos do Ensino de Sociologia da Educação e Processos Pedagógicos de Geografia e de História”, ministradas pelas professoras Cintia Martins Gonçalves e Andréa Rabelo Marcelino.
Já para a turma de História, o objetivo foi proporcionar o contato direto com o acervo documental da Colônia Grão-Pará. De acordo com o professor da disciplina “Laboratório de Ensino e Pesquisa em Arquivo e Documentação”, Paulo Sérgio Osório, o acervo da Empresa de Colonização é um dos mais completos e bem preservados de Santa Catarina. “Ele salvaguarda informações relevantes para a compreensão dos processos de imigração e colonização da região sul de Santa Catarina, na segunda metade do século XIX”, afirma.
Além do Centro de Documentação, a turma realizou uma visita guiada pelas unidades do museu e conheceu a exposição “Povos Indígenas: registros dos povos Xoklengs em Orleans e região sul catarinense”, conduzida pelo museólogo Idemar Ghizzo.
Além do professor Paulo Sérgio Osório, estiveram no museu a professora Daniela Pastorello, que também ministra a mesma disciplina, e a professora da disciplina de “História de Santa Catarina”, Michele Gonçalves Cardoso.