Os acadêmicos da 1ª e 9ª fase dos cursos de Engenharias do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave), incluindo os estudantes de Agronômica, participaram de uma aula prática na disciplina de Engenharia e suas oportunidades, ministrada pelo professor Ismael Dagostin Gomes. A atividade teve como objetivo analisar a evolução da Engenharia como ciência, por meio da observação e comparação entre elementos antigos e atuais, com visitas ao Museu ao Ar Livre Princesa Isabel e aos laboratórios do Centro Tecnológico.
No Museu, os estudantes visualizaram técnicas construtivas trazidas pelos imigrantes europeus que colonizaram o Sul de Santa Catarina no final do século XIX. “Os acadêmicos compreenderam como o conhecimento desses imigrantes foi essencial para que se adaptassem ao novo continente”, destacou a diretora do Museu ao Ar Livre, Valdirene Böger Dorigon.
Segundo o museólogo, Idemar Ghizzo, a tecnologia trazida pelos imigrantes influenciou diretamente em diversas áreas, como na construção de casas, galpões e na criação de máquinas e ferramentas que contribuíram para melhorar o beneficiamento da produção e a qualidade de vida no campo. “Esses saberes permitiram otimizar o trabalho e reduzir o esforço manual, liberando mais tempo para outras atividades”, explicou.
Em seguida os estudantes foram conduzidos ao Centro Tecnológico do Unibave, para conhecer os ambientes e equipamentos disponíveis para os cursos da área. “Apresentamos os espaços do Centro Tecnológico, como o laboratório de Eletrotécnica, o de processos industriais e o de ensaios de materiais. Mostramos como os equipamentos funcionam e quais experimentos podem ser desenvolvidos pelos acadêmicos”, relatou o coordenador do Centro Tecnológico, Gilberto Bueno da Rosa.
De acordo com o professor Ismael Dagostin Gomes, a experiência prática amplia as possibilidades de aprendizagem. “As práticas possuem uma diversidade de estímulos inexistentes nas aulas teóricas, potencializando uma aprendizagem mais significativa. Visualizar os aparatos do Museu e os equipamentos modernos dos laboratórios é como viajar no tempo”, destacou.